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PANTEÍSMO A RELIGIOSIDADE DO PRESENTE

A transposição da harmonia natural em virtudes sociais (união, amor e justiça) é a missão e consagração panteísta, esforço construtivo ofertado à comunidade, universalizando. Cada individuo é a expressão genuína da Natureza, narrada à luz de uma cultura: estado-de-ser afirmando a inexistência de um ser separado de um estado, senão como hipótese, rompendo com o idealismo e cientificismo numa fenomenologia radical superando os discursos opondo consciência e corporalidade. A busca filosófica deságua em termos universais, do reconhecimento da essência decorrem posicionamentos fundamentais, naturalistas, eco-humanistas e panteístas: somos Natureza, interdependência absoluta e infinda. O conceito Deus refere-se a Natureza e a nós, radicalmente. Essa cosmovisão entusiasta, spinozista e primordial, típica dos ditos pagãos e indígenas, pertence a todos os indivíduos aptos a experienciar a sensatez libertadora das ponderações e conectividades que se estabelecem entre âmbitos aparentemente apartados e divergentes. Descendo da cruz sacrificial para trilhar uma coordenada metafísica salutar, o eixo de perspetiva metafísica cosmo-existencial, permite redescobrir a bem-aventurança e ética criativa do antigo panteão e celebrar a doutrina do divino imediato.

Nas fronteiras da consciência, no solar da unicidade, a poesia e a filosofia alargada da imagética mítica, elevam os garimpeiros da essência a uma encruzilhada onde deverão escolher um destino: recuar no confronto com a dissolução criativa e espanto filosófico, sacrificando a vida ao hipotético, ‘espiritando’, ou, anuir com as raízes e fundamentos, entregar-se ao mistério, cultivar uma infinda renovação nos arcanos do saber. Revela-se que a redenção, ou transcendência, é um processo natural que supera a animália, e, sem rejeitá-la, afirma a regência da natureza universal em todos os encontros, ajuizando a primazia do Belo, moldando uma realidade magistral onde a hiperconsciência supera a subconsciência na realização de uma espiral existencial criativa e serena. A capacidade de reconhecer-se legítimo, em todas as dimensões, naturais, culturais e míticas, em sintonia harmoniosa com a verdade, é a fonte magna da vitalidade e força. O sentido mais extático do fenômeno existencial reside na glória e criatividade do estado-de-ser onde a origem é presente, atual e suprema.

Régis Alain Barbier
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O ESSENCIALISMO

Sejam bem-vindos: o essencialismo aqui delineado versa sobre o essencial; a sua raiz profunda é a unidade indiferenciada; acolhe o que é, partindo da inefabilidade paradoxal do estado-de-ser, evidenciando uma apreensão metafísica a partir de onde se constrói a perspectiva filosófica cosmo-existencial; autêntico, não adjetivado, pondera o essencial, sem rupturas ontológicas, hipotéticas ou culturais. Em tempo de crise, desmoronam as culturas, e até mesmo as civilizações, mas, perdura, enquanto o existir for humano, um caudaloso e criativo surgimento na fonte do estado-de-ser: a luz da razão natural, revisitada e conhecida no desafio metódico dos conceitos culturalmente aprendidos.

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