Denominações

BOTÂNICA E ANTROPOLOGIA

Os nomes da Ayahuasca:

As plantas são conhecidas por varias denominações, sendo usadas desde de tempos imemoriais, numa área extensa, por diversas nações indígenas separadas por grandes distâncias, diferenças culturais e idiomáticas. De acordo com Schultes, Richard Evans, and Raffauf, Robert F. – The Healing Forest: Medicinal and Toxic Plants of Northwest Amazonia (1990); Portland, OR: Dioscorides Press – são conhecidos, pelo menos, 42 nomes indígenas para esta poção usada por cerca de 72 tribos e nações indígenas da bacia Amazônica, locadas ao longo do Peru amazônico, Equador, Colômbia, Bolívia, Brasil ocidental, e, em determinada região da Venezuela. Os nomes que predominam são: Yagé; Caapi; Huasca, ou Ayahuasca, e, Népe, ou Nepi.

A lista das várias denominações indígenas da Ayahuasca de acordo com a referência acima indicada:

Yagé; bejuco bravo; bejuco de oro; caapi (Tupi, Brasil); mado, mado bidada e rami-wetsem (Culina); nucnu huasca e shimbaya huasca (Quechua); ka-malampi (Piro); punga huasca; rambi e shuri (Sharanahua); ayahuasca amarillo; ayawasca; nishi e oni (Shipibo); ayahuasca; ayahuasca negro; ayahuasca blanco; ayahuasca trueno, cielo ayahuasca; népe; xono; datém; kamarampi; Pindé (Cayapa); natema (Jivaro); iona; mii; nixi; pae; ka-hee’ (Makuna); mi-hi (Kubeo); kuma-basere; wai-bu-ku-kihoa-ma; wenan-duri-guda-hubea-ma; yaiya-suava-kahi-ma; wai-buhua-guda-hebea-ma; myoki-buku-guda-hubea-ma (Barasana); ka-hee-riama; mene’-kají-ma; yaiya-suána-kahi-ma; kahí-vaibucuru-rijoma; kaju’uri-kahi-ma; mene’-kají-ma; kahí-somoma’ (Tucano); tsiputsueni, tsipu-wetseni; tsipu-makuni; rami-wetsem (Kulina); amarrón huasca, inde huasca (Ingano); oó-fa; yajé (Kofan); bi’-ã-yahé; sia-sewi-yahe; sese-yahé; weki-yajé; yai-yajé; nea-yajé; horo-yajé; sise-yajé (Shushufindi Siona); shimbaya huasca (Ketchwa); shillinto (Peru); nepi (Colorado); wai-yajé; yajé-oco; beji-yajé; so’-om-wa-wai-yajé; kwi-ku-yajé; aso-yajé; wati-yajé; kido-yajé; weko-yajé; weki-yajé; usebo-yajé; yai-yajé; ga-tokama-yai-yajé; zi-simi-yajé; hamo-weko-yajé (Siona of the Putomayo); shuri-fisopa; shuri-oshinipa; shuri-oshpa (Sharananahua).

Na sociedade brasileira contemporânea os nomes mais usados são: Yagê, Ayahuasca, Daime, Vegetal, Hoasca e Oasca.

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