Quem somos

A Sociedade Panteísta Ayahuasca com sede no município de Paudalho (PE), foi oficialmente fundada em 2001.

Régis Alain Barbier

Nascido em Besançon, França. Radicado em Recife, Pe, Brasil, a partir de 1972. Cursou filosofia antiga, supervisado por Keith Seddon, The Stoic Foundation, London – Great Britain. Graduado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia São Miguel Arcanjo, Anápolis, GO, em convênio com o Instituto Packter, Porto Alegre; especialista pós-graduado em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter. Cursou L’école des Beaux-Arts de Besançon, França. Médico graduado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), titulado especialista pelo Colégio Brasileiro de Acupuntura; titulado especialista pela Sociedade de Endocrinologia e Metabologia Brasileira e Associação Médica Brasileira; exerceu o cargo de professor assistente de Cinesiologia e Cinesioterapia no Dept. de Reabilitação da UFPE. Palestrante, autor de artigos e livros nas áreas médica e filosófica. Presidente fundador da Sociedade Panteísta Ayahuasca, primeira entidade religiosa oficial Panteísta da América do Sul, criada em janeiro/2001. Iniciador do ‘Movimento Filosófico Essencialista’ explicitado no sitio internet www.essencialismo.org.br. Estudioso de métodos psicológicos como Abordagem Centrada na Pessoa, Hipnose Ericksoniana e Clássica, e, formas filosóficas de espiritualismo: Taoísmo, Budismo e Panteísmo.

Régis Alain Barbier publicou as obras: “De Habilis a Sapiens, a anamnese de uma crise”, “Panteísmo – a religiosidade do presente”, e “Antropologia – ciência e arte existencial”. Outros livros estão em fase de revisão, tais como: Psicodinâmica cosmo-existencial; Ética e estética, e, Política versus civítica; Experiências Visionárias.

O trabalho De Habilis a sapiens busca demonstrar como a estrutura fenomênica determina a totalidade da manifestação e experiência existencial, tentando definir um modus operandi mais sensato e produtivo em função do dado-a-ser. O livro envolve a totalidade da experiência humana, os aspetos religiosos, políticos e econômicos. Trata-se de uma dissertação contundente, fornecendo uma visão sistêmica e abrangente do diálogo criativo entre o imaginário e o real. O livro representa uma fonte, o discurso primordial, onde enraízam os trabalhos e extensões posteriores do escritor – retomando as ideias, reescrevendo-as em outros níveis, focos e precisões.

Em Panteísmo – a religiosidade do presente, de posse de uma definição metafísica precisa, o ‘eixo metafísico cosmo-existencial’, desafiando os posicionamentos metafísicos ‘transcendente’ e ‘transcendental’ do kantismo e neo-kantismo (ditos terminativos por culturalistas como Miguel Reale – 1910-2006), o autor demonstra como um senso profundo de unidade serviu de berço e fundamento para a nossa civilização, sendo rompido em subsequentes episódios de superestratificações políticas, mas, ressurgindo a partir dos anos sessenta, e, hoje, configurando uma nova forma religiosa naturalista, o panteísmo destinado a superar todas as formas de teísmo salvacionista.

Em Antropologia – ciência e arte existencial, Régis Barbier estabelece um diálogo com o antropólogo Sul Africano Adam Kuper oferecendo uma crítica, uma nova leitura do livro “A reinvenção da sociedade primitiva, transformações de um mito”, onde A. Kuper desconstrói as teorias antropológicas, reduzindo buscas a simples jogos de interesses, negando o peso e valor político dos mitos. A antropologia não pode ser neutra: o antropólogo existe como estado-de-ser situado, marcado por impressões batismais, inscrito numa cultura. Para ser digno, o estudo antropológico deve reportar ao que é universal, coligado ao que é inerente e específico do Homo sapiente, sapiente: a capacidade de enxergar-se como estado-de-ser suspenso no eternal, apto a considerar as decorrências filosóficas atinentes a tal realização: uma nova epopeia.

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